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JUSTIÇA DÁ GANHO DE CAUSA AO CEA NA QUESTÃO DAS AÇÕES DA AÇOMINAS 1
O Clube de Participação Acionária dos Empregados da Açominas – CEA, por meio de sua Diretoria Executiva, vem informar aos seus antigos associados que ganhou na justiça de Ouro Branco, demanda movida contra o Clube por ex-associado que esperava anular o contrato de venda das ações da Açominas, realizadas há 11 anos para o CEA. Todas as outras demandas judiciais em curso têm o mesmo mérito daquela recentemente julgada.
O sucesso nesta ação vem demonstrar a licitude e a legalidade do procedimento de compra feito pelo CEA, de alguns associados que, quando da venda no passado, demonstraram sua firme intenção de venda, inclusive, apresentando suas razões de ordem pessoal e requerendo ao Clube a realização da operação.
Neste processo todas as questões foram esclarecidas pela Justiça, na qual o CEA deposita total confiança, quer por ter absoluta certeza de sua retidão ética no trato dos negócios, quer pelos resultados que alcançou ao longo dos seus 17 anos de existência, quer pelo documental e defesa absolutamente verdadeiros com que se apresentou.
Desta forma, muito embora reconheça ser um direito democrático a discussão de boa fé em torno de duvidas e questões relativas a relações contratuais de caráter privado, não aceita as omissões e inverdades que foram postas na discussão. Há de se registrar que o CEA sempre manteve constante comunicação com seus Associados, desestimulando a venda individualizada de ações, quer para terceiros, quer para o próprio Clube.
O CEA entende, também, que relações comerciais privadas são passíveis de dúvidas e que pela experiência adquirida no trato societário, são sanadas mediante a boa conversa e a boa fé. Assim sempre agiu com seus parceiros, no plano societário, no plano da gestão e no relacionamento com os seus associados. Se necessário, duro nas colocações, mas sempre ético e buscando a correção em seus atos. E, por isso, conseguiu atingir os resultados a que se propôs.
Os 4263 associados fundadores e não fundadores que permaneceram no CEA puderam, ao seu livre arbítrio, vender suas ações ao Grupo Gerdau (as originais mais aquelas adquiridas pelo CEA e que foram rateadas igualitariamente entre seus associados) por um preço jamais imaginado e que está aportando na região e no seu entorno, mais de R$ 675 milhões de reais ao longo dos últimos três anos.
No momento em que a crise mundial assolou as economias de vários países, inclusive do Brasil, 4263 pessoas receberam e recebem mensalmente valores em torno de R$ 2.300,00 (Associado Não Fundador) e em torno de R$ 7.000,00 (Associado Fundador) que permitiram e permitem complementar, reforçar e gerar renda, trazendo-os para um patamar de qualidade de vida nunca visto na região.
Quando, no inicio da criação do CEA, 5.280 pessoas optaram por participar deste processo de forma também livre e não impositiva, não sabíamos que este resultado poderia ser atingido. Em vários momentos em que a Açominas esteve à porta da falência, não se podia imaginar que, no futuro, resultados desta magnitude poderiam ser alcançados.
Mas para aqueles que acreditaram e/ou puderam esperar, os resultados estão ai. Eles representam a imensa maioria.
Alguns outros, por livre e espontânea vontade, se retiraram do grupo que compunha o CEA e, por condições pessoais, colocadas individualmente de forma clara, receberam o valor que era praticado naquele momento e saíram do Clube. Com isto deixaram de correr riscos e tratar de incertezas, transferindo aos associados que permaneceram no CEA esses riscos e incertezas.
Foram decisões individuais que respeitamos sem concordar e, por isso, fomos insistentemente tachados de insensíveis. Tudo isso é aceito e faz parte do jogo democrático na convivência entre grupos.
Porém não podemos aceitar e repudiamos veementemente quando, escondido sob questões pseudo públicas e em associações cujos interesses individuais superam os alegados interesses coletivos, pessoas incautas, iludidas e orientadas de forma leviana, buscam auferir vantagens indevidas. Para tanto caluniam, agridem, mentem e tentam subverter e reescrever a Historia da qual não fizeram parte. Nesta condição erraram e erraram feio.
Falam do que não sabem, escrevem sobre o que não viram, discutem o que não entendem e atacam sem saber por que o fazem. Entretanto, não são pessoas inaptas. Não são pobres coitados que precisam ser interditados. Tem consciência de que mentem. E pior, fingem acreditar na sua mentira.
Tentam se beneficiar de sua própria torpeza. Apenas não medem as conseqüências do que praticam, que permeia entre dispositivos do Código Penal e do Código Civil e que serão objeto de questionamento no futuro.
Esperavam que o barulho que faziam fosse superior a qualidade e apostavam no erro da justiça. Justiça que pode até tardar, mas não falha. E assim, convidamos a ver a sentença que mostra a verdade e está anexada a este Comunicado.
Ouro Branco, 31/05/2010
DIRETORIA EXECUTIVA
CEA